Agrupamento de Escolas Alves Redol

Contexto e caracterização geral do Agrupamento
Como consequência da publicação da Resolução do Conselho de Ministros n.º 44/2010 de 14 de Junho e conforme proposta da DRELVT, que mereceu a concordância do Sr. Secretário de Estado da Educação em 1 de Julho de 2010, foi a Escola Secundária de Alves Redol (ESAR) agregada ao anterior Agrupamento de Escolas Dr. Vasco Moniz (AEVM), com efeitos a partir de 1 de Agosto de 2010, passando a ser a Escola-Sede do novo agrupamento. Posteriormente a designação do agrupamento foi alterada para a atualmente existente, Agrupamento de Escolas Alves Redol, Vila Franca de Xira (AEAR).
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Brasão da Cidade | Bandeira da Cidade |
Vila Franca de Xira pertence ao distrito de Lisboa e compreende 11 freguesias (Alhandra, Alverca do Ribatejo, Cachoeiras, Calhandriz, Castanheira do Ribatejo, Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria, São João dos Montes, Sobralinho, Vialonga e Vila Franca de Xira).
Terra de vastas planícies a perder de vista, cortada pelo rio Tejo, que ali começa a alargar o seu estuário, centro por excelência da festa brava e pátria dos tradicionais campinos, o concelho de Vila Franca de Xira não é particularmente rico em edifícios ou monumentos de outras épocas, embora possua igrejas de considerável interesse e algumas outras antiguidades quinhentistas e renascentistas.
Esta nossa Vila Franca de Xira é uma terra de tradições com uma riqueza histórica invejável. Sofreu ocupação romana até ao séc. IV, tornando-se uma importante influência comercial ao estabelecer duas importantes vias: uma terrestre até Lisboa (Olisipo) e outra fluvial ao longo do Rio Tejo.
Passou depois pelo domínio Islâmico, tendo-lhe, mais tarde, sido concedido Foral pelo rei D. Sancho I, ficando assim dividida em duas povoações: «Vila Franca», área situada junto ao rio, mais cosmopolita e o ponto de encontro de pessoas e mercadorias e «Xira», na encosta, zona propícia à agricultura e de uma vegetação natural deslumbrante.
Já nos séculos XV e XVI, o Rio Tejo foi o ponto de partida da armada para Ceuta e também para a dobragem do Cabo das Tormentas por Bartolomeu Dias, tornando-se fulcral na época dos Descobrimentos.
No séc. XIX, através das Linhas de Torres, serviu o país como ponto de defesa face às invasões francesas. Foi palco da Vilafrancada, acontecimento que pretendia reinstaurar o Absolutismo em Portugal. Aqui se confrontaram irmãos e ideais, vencendo o Liberalismo.